sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tudo tem um começo. Fiat Lux.




"No princípio criou Deus os céus e a terra.

E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas."


Começamos aqui a tentativa de modificar a atual condição da medicina e do exercício desta no nosso estado de Sergipe.
Todos os médicos, estudantes de medicina e aqueles que queiram construir uma nova forma de fazer medicina estão convidados a participar.
O surgimento deste movimento tem uma razão e uma função.
A razão da sua criação está baseada no completo apodrecimento de antigas associações e sociedades médicas voluntárias e na apatia, anulação intencional e distanciamento das entidades compulsórias.
A função da sua criação é mostrar a voz da classe médica que está insatisfeita com as condições de trabalho, a desvalorização do profissional e do desrespeito ao médico.
Pretendemos fazer valer as vontades da maioria. Cansamos de reclamar somente. Não queremos aumentar as hostes dos desistentes. Vamos mudar.

Mudar como? Existe luz no fim do túnel?

No nosso dia-a-dia travamos batalhas sabidamete difíceis de vencer, mas lá estamos. Encarando de frente o inimigo (doença), não deixando baixar o ânimo das tropas (paciente) e encontrando novas estratégias de invasão e ataque (diagnóstico e terapêutica).

Somos ferozes para enfrentar o problema dos outros, mas temos sido dóceis quando o problema é conosco. Agora a doença está destruindo a nossa classe. É a infecção que devora nossa estabilidade econômica, é a depressão que nos impede de desfrutar a plenitude das nossas vidas e das nossas famílias, é a catatonia que não nos deixa reagir. É o câncer, que gerado a partir de células do nosso próprio corpo médico, destrói, corrompe e imobiliza as entidades que deveriam nos representar.

Mas, assim como o enfartado que finalmente reconhece que sua obesidade, fumo, álcool e sedentarismo precisam ser enfrentados de frente; estamos hoje diante de problemas que se não forem atacados agora trarão nossa morte no futuro ou debilitação em breve.

As desculpas para nós mesmos de que a falta de tempo, de vontade, de ânimo e de esperança são suficientes para impedir nossa reação, não cabem mais. Algo precisa ser feito. Precisa começar em algum lugar e de alguma forma. Esse é o momento. Vamos nos unir.

Em breve traremos medidas e ações reais a serem tomadas.

Utilizaremos nosso método clínico de pensamento para diagnosticar os problemas e utilizaremos, todos juntos, nosso planejamento terapêutico para encontrar as soluções.

Nos próximos capítulos: quem é quem na representatividade médica de Sergipe? A morfologia da classe médica.

Dê sua opinião!

Divulgue nosso movimento.

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